tag:blogger.com,1999:blog-21380891903233597032024-03-08T18:56:14.227-03:00Blog do SergioEste site tem como público alvo economistas e outros profissionais interessados em EconomiaSergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-51672189205751601662014-05-02T18:16:00.000-03:002014-05-02T18:16:05.767-03:00Como se tornar um pseudointelectual.É fácil!<br /><div class="MsoNormal">
- Mesmo que não saiba de nada, tenha uma opinião sobre tudo
que pareça nobre, como vinhos, artes, cinema, teatro etc. É fácil, olha no
wikipedia. Facilmente você achará informações superficiais que são suficientes
para impressionar muita gente. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- No caso de vinhos, escolha uma uva preferida, qualquer uma
desde que tenha um nome francês. Cabernet Sauvignon soa muito bem, mas já está popularizada.
No restaurante, proponha um vinho caro, mesmo que vc não o conheça. Lembre-se,
a ideia é impressionar os outros, não
necessariamente tomar um bom vinho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- No caso das artes, sugiro o impressionismo e alguns de
seus expoentes (Monet e Renoir).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Entre cinema e teatro, diga sempre que prefere o segundo.
E se, por acaso, tiver que ir ao cinema, escolha um filme independente e bem
chato para mostrar que você é superior intelectualmente e consegue entender a
narrativa da película. Aliás, use a frase mágica “o filme possui uma narrativa
não linear” e você ganhará definitivamente o respeito e admiração dos seus interlocutores.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Apesar de sua vontade de comprar aquela Lacoste por R$
80,00 e dos pedidos incessantes de seus filhos pequenos para visitar os parques
fantásticos (p crianças) de Orlando, resista bravamente à tentação de ir à Flórida.
Este é o último lugar onde você deseja ser visto se quiser continuar a ser
respeitado por seus colegas, tb pseudointelectuais.
Lugar de pseudointelectual é na Europa. Nunca perca oportunidade de diminuir
intelectualmente um conhecido que vai aos EUA. Diga: “Minha referência cultural
é a Europa”. Isso significa em pseudointelectualês: “Vc é burro”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Abrace a esquerda caviar. Apesar de ter carros caros,
morar bem e frequentar restaurantes sofisticados, vista a camisa da esquerda e,
em qualquer conversa sobre economia ou política, solte aquelas palavras
mágicas: capitalismo selvagem, consumismo, burguesia etc. Enfim, a ideia é aproveitar de tudo que há de
melhor, mas ao mesmo tempo demonstrar desprendimento de bens materiais. É uma
contradição, mas- acredite- funciona. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ainda no espírito esquerda caviar, demonstre aversão a
qualquer nova tecnologia, mesmo que em breve vc venha a usá-la. Exemplo com tablets
ou smartphones. No lançamento vc dirá que invenção é coisa do capitalismo para
explorar consumidores. Após alguns (poucos meses), vc compra o seu, afinal o
produto é muito útil, mas vc dirá que o utiliza apenas para trabalho, jamais
para outra função.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Aqui vão outras dicas rápidas:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Não seja ligado em futebol. Se for, jamais torça pelo Flamengo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Toda vez que morrer algum escritor famoso faça um
comentário no Facebook como se você tivesse lido toda a sua obra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Compre o livro do Piketty apenas para decorar a estante.
Não o leia, afinal você é “pseudo” intelectual e não um verdadeiro que vai passar
dois finais de semana lendo o livro do economista francês. Basta ler alguns
resumos do livro e adotar discurso com verbos, adjetivos ou advérbios exagerados.
Algo como: “o livro enterra definitivamente o capitalismo ”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Seja a favor de tudo que é cota, não importando a
porcentagem. Se governo propuser 5 ou 80% de cota para grupos desfavorecidos,
tanto faz, o que interessa é vc se identificar com a causa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Celebre a ditadura Cubana, mas condene fervorosamente a
brasileira. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A lista é longa....<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-39522614030739939722013-11-20T14:34:00.000-03:002013-11-20T15:31:25.238-03:00Privatização, abrace esta causa!<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">As
privatizações foram um inegável sucesso. Telefonia é o melhor exemplo. Hoje,
quase todos os brasileiros têm acesso ao serviço. Temos mais linhas ativas de
celulares que habitantes. Difícil de acreditar que isso teria acontecido no
modelo anterior de monopólio estatal, quando era necessário esperar 2 anos para
ter um linha de telefone, que ainda custava uma fortuna. Nem tudo é uma
maravilha atualmente. De fato, conseguir uma ligação em determinados horários
se tornou uma aventura. Ainda temos muito progresso a realizar no âmbito
regulatório e institucional para garantir expansão do serviço com um mínimo de
qualidade. Mas vamos concordar que, em uma perspectiva histórica, a
privatização no setor melhorou muito o acesso a produtos e serviços, especialmente
para o mais pobres. Sim, privatização é
também uma política social. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">No
entanto, apesar deste e de outros tantos exemplos positivos, a esquerda
brasileira conseguiu com sucesso demonizar as privatizações. É coisa de
neoliberal – outra palavra demonizada. Políticos, mesmo aqueles ligados ao
partido de FHC, cujo governo conduziu várias desestatizações, fogem do assunto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">Acreditava,
portanto, que não havia esperança. Nós, pobres liberais, perdemos a guerra do
discurso e do convencimento. Será que a sociedade está condenada à falácia
esquerdista? Pesquisa recente do Latinobarómetro (<a href="http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/11/12/brasil-e-o-segundo-pais-mais-favoravel-a-privatizacoes-na-america-latina/">ver link</a>)</span><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"> mostra esperança: 44%
dos brasileiros acreditam nos benefícios da privatização. A maioria (56%) ainda
é descrente, mas, ainda sim, 44% é um número muito superior ao que eu poderia
antecipar. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">Privatização, abrace esta causa!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">OBS: Privataria?
Ok ,se houve corrupção, que os culpados sejam punidos, mas daí a negar os
benefícios econômicos da privatização é puro marketing eleitoral ou ignorância.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">Em
tempo: O Chile, onde quase tudo é privado, é o país com maior renda
per capita da América Latina (acima de US$21000, quando medido em PPP) e o maior IDH. Desigualdade é alta, mas who cares?
Vejam IDH (0.819). Espero que Bachelet, futura presidente do Chile, não cumpra
todas as suas promessas populistas de campanha e mantenha o Chile na sua trajetória
de prosperidade. Caso contrário, o único caso de sucesso da América Latina vai começar sair dos trilhos.<o:p></o:p></span></div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-64949461745946488112013-10-25T10:50:00.001-03:002013-10-30T08:49:25.252-03:00O Petróleo é nosso! Que pena!<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
Não existe bravata mais batida do que o início do título deste post: "o petróleo é nosso!". Remete
ao Brasil arcaico, nacionalista e ditatorial do segundo Governo Vargas. No
entanto, estamos revivendo este momento com a realização do leilão do campo de
Libra, o maior do pré-sal. Sindicatos de petroleiros, os oportunistas de
plantão (como os black blocs) e os simplesmente ingênuos fazem protestos e
acusam o governo de privatização, entrega de riqueza a outros países etc.
Enfim, temos que ouvir todo aquele discurso que apela para a emoção dos
brasileiros, mas que serve apenas para alguns grupos se afirmarem
politicamente. Forçado pelo pela realidade de que o Estado não consegue – e não
deve- fazer tudo, o governo encampou a ideia de privatizações e concessões
(rodovias e aeroportos, por exemplo).<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
No entanto, governo faz sempre uma bobagem no meio do caminho.
Muda as regras, os regimes de concessões e, eventualmente, quebra contratos. No
novo marco regulatório do do pré-sal, o governo se superou: resolveu mudar um
modelo que vinha funcionando bem, o regime de concessão, para um regime de
partilha, obrigando ainda os ganhadores do leilão a carregar duas malas: a
Petrobrás e a<span class="apple-converted-space"> </span><span style="background: white;">Pré-sal Petróleo SA (PPSA) ,a<span class="apple-converted-space"> </span></span>nova estatal do pré-sal. Devido
a sua experiência em perfurações a elevadas profundidades, a Petrobrás até que
é uma mala suportável e com alças. O problema é que o novo regime que regula os
leilões do pré-sal exige que a Petrobrás seja a única operadora dos novos
campos de petróleo. Isso quer dizer que, mesmo em consórcio, como foi o caso do
leilão de Libra, a estatal brasileira será a única a poder perfurar e,
fisicamente, retirar o petróleo. Esta na realidade foi a principal mudança. O
que pode parecer interessante – para alguns-, pois de fato beneficia uma
empresa nacional, esconde um custo: a diminuição do interesse por parte de
outras petroleiras no leilão de Libra, visto que não terão controle direto
sobre a produção, reduzindo-se a meras investidoras. Há ainda desconfiança. Não
se sabe se a Petrobrás tem musculatura operacional e financeira para operar
este e vários outros campos a serem licitados. Ao contrário do que muitos
imaginam, o pré-sal envolve muitos riscos: ambientais, tecnológicos e até
mesmo aquele decorrente da variação de preços do petróleo.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
Trata-se, portanto, de um problema originalmente de governança
corporativa, que é ainda agravado pela presença da<span class="apple-converted-space"> </span><span style="background: white;">PPSA,
a</span><span class="apple-converted-space"> </span>verdadeira mala
sem alça e com uma camada de óleo por cima- difícil de carregar, não?<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
A nova estatal, mais uma, terá direito de voto no conselho que
administra o consórcio vencedor sem colocar nenhum tostão furado. É isto mesmo.
Possui poder sem contrapartida financeira.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
Em suma, os problemas de governança afastaram a concorrência e,
conforme previsão de muitos especialistas, o leilão foi um (relativo) fracasso:
apenas um consórcio apareceu e, como não poderia ser diferente, deu o lance
mínimo, ou seja, sem ágio. Sem os problemas de governança, acima apontados,
provavelmente haveria mais concorrentes e o contribuinte (Tesouro) sairia do
leilão com os bolsos mais cheios.<o:p></o:p></div>
Governo arriscou – quando não
deveria- ao mudar regime de exploração de petróleo, que conferiu muitos poderes
a um estatal que não coloca dinheiro (PPSA) e impôs muitas atribuições à
Petrobrás, que já se encontra sufocada pela política irresponsável do governo
de controle de preços da gasolina.<o:p></o:p><br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
É uma pena, pois o resultado poderia ter sido muito mais eficiente
economicamente e melhor para o Brasil, com o Tesouro (contribuinte) arrecadando mais
dinheiro e com investimentos mais elevados no tecnologicamente desafiador campo
de Libra.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
Podemos concluir que é uma pena que o petróleo seja nosso
(Petrobrás, PPSA mais a partilha de 40% do petróleo). Poderia ser deles
(estrangeiros) e o dinheiro (receita do leilão e royalties) ser nosso. Proponho
substituir a bravata que todos conhecem para: “O petróleo deveria ser deles!”
Será que cola? (risos)<o:p></o:p></div>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
</div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-24676117252454248852013-08-01T14:20:00.000-03:002013-10-30T08:59:08.412-03:00Cadastro Positivo<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;">Finalmente, uma boa notícia: cadastro positivo
começa a valer a partir de hoje (01 de agosto de 2013). Cadastro positivo (CP) </span>é
um banco de dados com informações sobre dívidas contraídas pelos consumidores
com informações como valores, prazos e parcelas pagas das dívidas. As
informações de inadimplência não constarão no cadastro positivo, pois já existe
há muito tempo o cadastro negativo. Todo mundo sabe que se deixar de pagar
dívida seu nome fica “sujo”. Bom, se já existe o cadastro negativo, qual a
importância da sua versão positiva? O fato de não estar no cadastro negativo
não significa que o cliente seja bom pagador; pode ser simplesmente alguém que
nunca tomou crédito. O (potencial) credor, portanto, não sabe diferenciar esse
daquele outro tipo de consumidor que toma créditos com frequência e os honra
devidamente, havendo assim uma elevada assimetria de informação entre credores
e devedores, o que dificulta a concessão de empréstimos e a redução de juros.
Muitos desconfiam do efeito benéfico do CP. Imaginam que os bancos, por serem gananciosos, não reduzirão os juros. Trata-se de um
raciocínio logicamente equivocado. Justamente pelo fato de serem gananciosos é
que interessa aos bancos oferecer juros menores ao grupo que paga bem e juros
maiores ao outro grupo que nunca contraiu dívidas. Juros muito altos, como os
que prevalecem na ausência do CP, podem afastar o primeiro grupo e atrair o
segundo. Enfim, os bancos devem auferir lucros maiores com o advento da lei que
institui o CP, beneficiando também grupo dos bons pagadores, melhorando assim o
bem-estar da sociedade. Portanto - tire as crianças da sala e sente-se
confortavelmente, pois a frase a seguir é muito chocante, especialmente se você
veste camisa do Che ou usa máscara do Fidel-, ganância, entendida como a busca
por lucros maiores, está alinhada, neste caso, com o interesse da sociedade.<o:p></o:p></div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-52529930075719259352013-06-18T14:34:00.000-03:002013-06-18T15:09:36.784-03:00Manifestações<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Estou, como a maioria dos manifestantes, indignado há muito
tempo com o Estado brasileiro. Enquanto pagamos impostos elevadíssimos, Estado
entrega serviços de péssima qualidade: transporte público deficiente, estradas
esburacadas, escolas de péssima qualidade, ruas inseguras e sistema saúde
precário. Enquanto isso, nosso dinheiro vai para estádios caríssimos -superfaturados
e com baixo retorno social- , empresas beneficiadas pelos juros subsidiados do
BNDES, montadoras de automóveis, funcionários públicos com aposentadorias
extremamente generosas e etc. No entanto, temo pelo discurso de alguns grupos
ligados ao movimento, especialmente aquele que defende o passe livre. Nas
manifestações, vi cartazes afirmando que transporte não é mercadoria. É claramente
uma visão equivocada, fortemente fundamentada na ideia de que mercadoria é algo
essencialmente ruim, pois remete à ideia de lucro e de exploração do
trabalhador e da sociedade. Transporte é sim uma mercadoria, pois trata-se de
um bem (serviço) que deve ser provido aos seus consumidores (usuários). Como possui
elevados custos de produção, a tarifa zero implicaria em um subsídio enorme, que
comprometeria vários outros serviços públicos essenciais ou aumentaria ainda
mais a elevada carga tributária. Não existe nenhum serviço gratuito. Ou você
paga na roleta do ônibus ou paga com mais impostos ou redução de outros
serviços públicos. É simples assim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">É mais importante protestar pela melhoria do transporte
público, com mais ônibus, mais linhas de metrô, mais faixas expressas e etc. O
discurso anticapitalista deve ser superado para que a sociedade possa
efetivamente progredir. Afinal, apesar de algumas ressalvas, a experiência
brasileira mostra que os serviços públicos- como telefonia, infraestrutura e
outros- são providos de forma mais eficiente por empresas privadas. Provimento
de mercadorias e obtenção de lucros são aliados da sociedade, não inimigos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Entendo que as manifestações já adquiriram dimensão bem
maior que a discussão sobre transporte público, mas considerei importante
discutir este ponto específico. Enfim, simpatizo com a indignação popular, mas torço
para que o movimento não seja contaminado por ideias marxistas, que só atrasam
a sociedade. Cheguei a ver um manisfestante fantasiado de Fidel Castro. Claramente, este manifestante não está defendendo a Democracia. </span><br />
<span style="font-size: large;">Comentem! Critiquem!</span><o:p></o:p></div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-56905574647793458382013-05-28T09:58:00.001-03:002013-06-07T10:19:19.103-03:00A polêmica do estudo de Reinhart e Rogoff<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Os professores de Harvard, Reinhart e Rogoff, contribuíram
enormemente para nosso conhecimento sobre a evolução da dívida pública em mais
de 20 países avançados ao longo dos dois últimos séculos. Um árduo trabalho de coleta e tratamento de
dados serviu de base para o livro já sugerido em meu blog anteriormente.
R&R escreveram ainda um artigo em 2010 (<a href="http://scholar.harvard.edu/rogoff/publications/growth-time-debt">download</a>), no qual descrevem a relação entre dívida
e crescimento econômico, no período pós-guerra.
Concluem que existe uma correlação negativa entre crescimento e dívida
pública e que esta relação apresenta um forte ponto de descontinuidade após
razão dívida/PIB atingir o limite de 90%. De acordo com o trabalho, países com
dívidas tão elevadas apresentariam em média queda no PIB de 0,1%. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Herdon, um estudante de doutorado em uma universidade
vizinha à Harvard, identificou um erro na computação dos resultados, decorrente
da não inclusão de algumas linhas da planilha Excel. Após a correção, a
descontinuidade desapareceu. Foi um prato cheio para a imprensa e blogs de
Economia. Boa parte da imprensa escrita americana considerou o trabalho de R&R o
responsável pelas políticas de austeridade que tomam conta da Europa até o
momento e que o erro desqualificaria seus resultados. Alguns meios de
comunicação mais sensacionalistas chegaram a sugerir que aumento do desemprego
e pobreza no continente seriam culpa de um erro no Excel. No fim das contas, o
erro não foi tão grave assim. Mesmo após a correção, o resultado geral se
mantém: economias menos endividadas crescem mais. Os próprios R&R apresentaram dados bem mais acurados em artigo posterior (<a href="http://scholar.harvard.edu/rogoff/publications/public-debt-overhangs-advanced-economy-episodes-1800">download</a>), antes das correções de Herdon.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">A imprensa escrita cumpre seu papel: fazer alvoroço para
aumentar número de leitores. Cabe aos leitores um espírito crítico para filtrar
melhor a informação/opinião. Já os blogs de economistas de esquerda flertam com
o ridículo ao tentar desqualificar o trabalho de R&R, pois – ao contrário dos
jornalistas- sabem que o erro não foi grave e que nenhum trabalho acadêmico,
isoladamente, tem tanta influência em políticas econômicas efetivamente
adotadas. Merkel liderou o movimento europeu pela austeridade por suas próprias
convicções e pela situação particular em que Alemanha se encontra em relação a
seus vizinhos. Claro que algumas idéias e artigos advindos da academia podem –
e devem- exercer influência na política. No entanto, é difícil acreditar que um único trabalho tenha sido tão
importante na formação de opinião de Merkel e de outros líderes europeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Extra: Krugman has gone wild. Decepcionante a postura do prof. Krugman neste episódio com argumentos bem distantes do esperado para um ganhador do prêmio nobel. Está fazendo política e prestando um desserviço ao entendimento de Economia. Shameful! </span></div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-49771880105010065572013-04-09T10:27:00.003-03:002013-04-09T11:36:55.936-03:00Precisamos de uma Thatcher<br />
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Este blog se calou propositalmente com a morte de Hugo Chávez,
aprendiz de ditador cujo legado político merece desprezo por parte daqueles que
defendem a liberdade de expressão e vários outros princípios basilares do
Estado democrático de direito. No entanto, não pode deixar de comentar a morte
da Margaret Thatcher, líder que comandou uma agenda neoliberal - quase
revolucionária- na condução da economia britânica durante os anos oitenta e
influenciou fortemente vários governos ao redor do mundo, incluindo o nosso
próprio, nos anos 90. FHC nega, mas a semelhança não é mera coincidência.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Thatcher modernizou a Grã-Bretanha com as privatizações,
desregulamentação, reforma do serviço público e das universidades, além de
outras contribuições. Assim, o Estado foi reduzido para cumprir de maneira
adequada seu papel na sociedade: prover com qualidade os serviços de saúde e educação. Enfrentou os
fortes sindicatos britânicos, que debilitavam a economia nacional, e introduziu a
meritocracia e o controle por resultados na administração pública. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Enfim, realizou, com sucesso, muitas reformas que até hoje
não foram revertidas- nem mesmo por seus opositores ideológicos que a sucederam
alguns anos após sua saída do poder.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Dilma, Aécio ou Campos em 2014?</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Precisamos mesmo é de uma
Thatcher!</span><o:p></o:p></div>
</div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-86266036718595525922013-01-31T17:37:00.000-03:002013-02-01T10:09:02.120-03:00Prepare-se para se tornar fiscal da Dilma!<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O século passado ficou marcado por políticas econômicas voluntaristas.
Basta querer, editar uma lei, fazer um discurso duro, fabricar um inimigo e, por vezes, criar uma
estatal que todos os problemas são resolvidos. Foi assim com a criação da Petrobrás e Vale do
Rio Doce. Ocorreu o mesmo com as políticas de substituição de importações e com
os vários planos de estabilização de preços na década de 80. Quer acabar com a
inflação? Congele os preços e chame a população para supervisionar os preços
dos supermercados. As pessoas que embarcavam na onda ufanista do plano cruzado
eram chamadas de fiscais do Sarney (vejam vídeo abaixo).</span><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: x-small;">Quer gerar empregos? Favoreça os produtores nacionais, garantindo-lhes mercado monopólio do mercado doméstico. Quer aumentar investimento? Crie uma estatal.</span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
</div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Acreditem, essas eram as políticas econômicas do século passado.
Felizmente foram superadas. Será? Dilma ligou para vários prefeitos para pedir
que não aumentassem preço dos transportes, aumentou imposto de importação de
automóveis, controla preço da gasolina através da Petrobrás e reduziu à força o
preço da energia elétrica- quando o país precisa, na realidade, de fortes investimentos
no setor. Quem vai investir no setor com perspectivas de lucros menores?</span><br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Infelizmente, presenciamos a mão cada vez mais pesada do Estado na
economia com carga tributária elevada, quebra de contratos e outras atitudes
hostis ao investimento privado. Estamos de volta ao século passado, mais
especificamente aos anos 80. Vamos virar todos fiscais da Dilma!</span><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222;"> </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/XPWdnUuXYiA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222;"><br /></span></div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-19667444216534091712012-11-21T14:15:00.000-03:002012-11-21T14:30:11.580-03:00GASOLINA VAI AUMENTAR! VIVA!<br />
<div class="MsoNormal">
Em uma rápida inspeção no noticiário é possível encontrar fortes
evidências de pressões da Petrobrás para que governo permita aumento de preços
do Petróleo e seus derivados, como a gasolina, o que deverá acontecer nos próximos
meses. </div>
<div class="MsoNormal">
No Brasil, o governo utiliza a estatal para suavizar os
impactos das flutuações do preço internacional do petróleo, não repassando
integralmente as variações positivas ou negativas do preço mundial para o
mercado nacional. A principal, se não única, justificativa é o controle da
inflação. De fato, aumento da gasolina desencadeia aumentos em quase todos os
setores da economia. Os agricultores terão custo maior para operar seus
tratores, tornando o produto agrícola mais caro, o transporte de pessoas e
produtos será mais oneroso, o custo da energia também será elevado através das
termelétricas que utilizam derivados de petróleo, etc. Por fim, nós,
consumidores, também pagaremos conta
maior . Nada melhor que uma política econômica que impeça o início desse ciclo
vicioso, certo? </div>
<div class="MsoNormal">
Não é bem assim, existem perdedores nessa história. Um deles
é a própria Petrobrás que tem visto seus lucros e valor de mercado diminuírem
substancialmente. Outro prejudicado é o grupo de acionistas privados da
petroleira, que possui ações negociadas em bolsa. Mas quem se
importa com os lucros de uma estatal e com os acionistas privados? Afinal, defendem
alguns, estatal serve mesmo para atender “interesse público” - e a redução no
lucro é o custo dessa política da suavização dos preços-, e os acionistas.......
Bom, esses são especuladores gananciosos no mercado financeiro que não merecem
consideração na política pública.</div>
<div class="MsoNormal">
Existem problemas sérios com esse raciocínio. Em primeiro
lugar, é preciso fugir do estereótipo do malvado especulador fumando charuto e
conspirando contra a sociedade. A bolsa é um dos instrumentos mais importantes
na diversificação de risco e por isso é depósito do dinheiro de vários pequenos
poupadores através dos fundos de pensão. Portanto, o trabalhador que ganha
pouco, mas contribui para plano de pensão da sua empresa, também é prejudicado
com a queda nos lucros da Petrobrás- papel mais importantes da bolsa e presente
no portfólio de quase todo investidor-, o que se reflete em uma aposentadoria menos
confortável. Brevemente, os novos
servidores públicos também farão parte desse grupo com a instituição do seu próprio
fundo de previdência. Será que todos esses trabalhadores devem ser ignorados
pela política conduzida pelo governo?</div>
<div class="MsoNormal">
Bom, mas ainda há muitos trabalhadores que não contribuem
para planos de pensão e que, portanto, não seriam prejudicados, correto? Nada
mais enganoso. A redução nos lucros da Petrobrás diminui sua capacidade de
investir no oneroso, e desafiador, projeto de extração de petróleo do pré-sal,
riqueza que deve gerar ganhos enormes para sociedade brasileira, especialmente
se definitivamente aprovada lei que dedica royalties à educação.</div>
<div class="MsoNormal">
Outro grupo que perde são os produtores de etanol, que vêem seu
retorno limitado pelos preços artificialmente reduzidos da gasolina. Como
resultado, consumidores utilizam menos o etanol e os produtores investem menos
na capacidade de produção, prejudicando a qualidade do ar, já que etanol polui
menos, e arrefecendo mais uma vez o projeto de universalização do produto. </div>
<div class="MsoNormal">
Pode ser adequado o uso do subsídio ao petróleo (gasolina e
outros derivados ) para suavizar a inflação por um período reduzido de tempo.
No entanto, preços artificialmente reduzidos por um
longo período, como é o caso no momento, podem gerar sérias distorções na economia,
representadas por perdas no curto e longo prazos para toda a sociedade.</div>
<div class="MsoNormal">
Portanto, defenda o aumento de preços da gasolina! Isso
mesmo!Quando parar em um posto de abastecimento nos próximos meses e pagar 15,
20 ou até mesmo 30 centavos a mais em um litro de gasolina, lembre-se dessa
discussão.</div>
<div class="MsoNormal">
Obs: Argumento vale para aumento comandado pela Petrobrás e
não por um cartel de postos de gasolina. Nesse último caso, você deve ficar
furioso.</div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-16303763637237496692012-10-09T19:06:00.002-03:002012-10-10T09:27:28.992-03:00Pesquisas Eleitorais<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Existe certo desconhecimento
sobre estatística que alimenta teorias sobre manipulação de pesquisas. A evidência,
dizem, parece clara na eleição para prefeito de Fortaleza, onde as pesquisas apontavam
Heitor Férrer (PDT) em quarto Lugar, bem distante do segundo colocado, Roberto Cláudio
(PSB). Na apuração, a diferença foi mínima. Heitor obteve pouco mais de 20% dos
votos, aproximadamente dois pontos percentuais a menos que o candidato do PSB. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não há como negar que as
pesquisas erraram, mas isso significa necessariamente má-fé? Não. Um conceito
central em pesquisas eleitorais é a margem de erro, muito intuitivo e de fácil
compreensão. Se um candidato possui, digamos, 10% de preferência entre os
eleitores entrevistados pode-se inferir que possui entre 8% e 12%, no caso de
2% de margem de erro. No entanto, o que poucos sabem é que a margem de erro
também pode estar errada, não por incompetência ou má-fé dos institutos de
pesquisa, mas, sim, pela natureza amostral de qualquer processo de coleta de
dados de forma não censitária. Isto é, pesquisas, ao contrário dos censos,
possuem uma probabilidade, tipicamente de 5%, de estarem completamente erradas.
Essa probabilidade é denominada tecnicamente de nível de significância.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em suma, uma pesquisa, por capturar a opinião
de uma amostra, e não da população, serve apenas como um indicador, não garantindo
resultados dentro da margem de erro. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É claro que os argumentos acima
não afastam completamente a hipótese de manipulação ou, simplesmente, incompetência
dos institutos. No entanto, oferecem uma explicação alternativa baseada em
sólida teoria da estatística.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em relação à pesquisa de boca de
urna, a teoria da conspiração se torna ainda mais fraca. Qual seria o incentivo
do instituto em manipular os resultados e enganar o eleitor, uma vez que essa pesquisa
é realizada no dia da eleição e divulgada após fechamento das urnas? A resposta
é óbvia: nenhum.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Portanto, por um simples raciocínio
lógico, não faz sentido a manipulação de pesquisas de boca de urna. </div>
<div class="MsoNormal">
Conspirações devem existir em toda atividade humana, no
entanto, é preciso avaliar bem as explicações alternativas e o alinhamento dos
incentivos dos agentes envolvidos.</div>
<div class="MsoNormal">
Existem outras teorias da conspiração, defendidas por
muitos, que também não passam no teste do alinhamento dos incentivos ou raciocínio
semelhante. Exemplos que me vêm no momento são: </div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -36.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->(i)<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]-->Homem não foi à lua</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -36.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->(ii)<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]-->França comprou Brasil na copa de 1998</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -36.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->(iii)<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]-->Juiz sempre rouba em favor do time adversário</div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-89770942064653540632012-09-29T11:10:00.003-03:002012-09-29T11:10:57.810-03:00Mais sobre crises<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Vejam nova entrevista interessante na Gnews com prof. Rogoff sobre
livro que descreve as regularidades dos fatores que antecipam crises.
Finalmente deixaram de entrevistar economistas heterodoxos, que chegam a
defender que os países terão crescimento zero no longo prazo. Nunca leram
Solow. Mas enfim, Rogoff discorre sobre curto prazo e sempre defendeu que a
atual crise ainda irá demorar, ao contrário de Paul Krugman, defensor ardente
das políticas keynesianas de Obama.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 13.5pt;"><a href="http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2012/09/livro-desta-vez-e-diferente-ironiza-declaracao-de-politicos-sobre-crises.html">http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2012/09/livro-desta-vez-e-diferente-ironiza-declaracao-de-politicos-sobre-crises.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Título do livro de Kenneth
Rogoff: "</span>Desta vez é diferente: <span style="background: white;">oito
séculos de delírios financeiros"</span><o:p></o:p></div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-48831298590989785472012-09-04T14:18:00.000-03:002012-09-04T14:18:06.175-03:00Entrevista com AcemogluVejam entrevista com Daron Acemoglu, professor do MIT, que analisa o desenvolvimento dos países por meio da relação entre política e economia. Comenta que o Brasil ainda está na infância do desenvolvimento, muito distante ainda dos países realmente ricos.<br />
<br />
<a href="http://g1.globo.com/platb/globo-news-milenio/2012/08/">http://g1.globo.com/platb/globo-news-milenio/2012/08/</a>
<br />
<br />
<br />Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-18454478565106687592012-08-13T09:09:00.001-03:002012-08-17T10:14:16.520-03:00"Sorry, Brazukas.Não há status em comprar Toyota Corolla, Honda Civic ou Jeep Cherokee "<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Vejam notícia da Forbes sobre
automóveis no Brasil (assunto abordado por este Blog com frequência).
Carros simples como Corolla, Civic e Jeep Cherokee, acessíveis à classe média
baixa americana, são símbolo de status no Brasil simplesmente porque são caros.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br />
O preço elevado se deve aos impostos elevados e falta de competição externa,
algo que ocorre em vários outros setores da economia brasileira. Tudo isto para
financiar estado ineficiente e incapaz de investir.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br />
Enfim, compre seu Corolla, mas não acredite estar dirigindo um carrão!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><br />
Leia a notícia abaixo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><a href="http://carros.uol.com.br/ultnot/2012/08/13/forbes-ironiza-precos-da-chrysler-no-brasil-e-quem-busca-status-em-carro-caro.jhtm">http://carros.uol.com.br/ultnot/2012/08/13/forbes-ironiza-precos-da-chrysler-no-brasil-e-quem-busca-status-em-carro-caro.jhtm</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-44207317448956992872012-07-20T11:42:00.003-03:002012-07-20T11:42:56.218-03:00Voo da galinha com anabolizanteExcelente artigo sobre crescimento brasileiro que , na ausência de reformas tão amplamente defendidas por vários economistas, se mostra insustentável no longo prazo. Daí a analogia com o voo da galinha, que possui duração limitada.<br />
<br />
<a href="http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2012/07/20/economia-brasileira-cresceu-com-anabolizante-diz-economist.jhtm">http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2012/07/20/economia-brasileira-cresceu-com-anabolizante-diz-economist.jhtm</a>
<br />
<br />
<br />Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-86633161258405332642012-06-25T15:14:00.000-03:002012-06-25T15:14:18.937-03:00Penso, Lugo existo.<br />
<div class="MsoNormal">
Vai aqui uma mensagem aos colegas ortodoxos que apoiaram a destituição de Lugo no Paraguai. Sou a favor do livre mercado
e , portanto, não simpatizo com presidentes como Lugo, Chavez,
Kirchner e outros. No entanto, devemos
nos ater aos princípios ortodoxos (Democracia, Estado de Direito e Capitalismo) e não ao
desejo de ver tais políticos fora do poder a qualquer custo. Um dos princípios
básicos do Direito é a ampla defesa que, evidentemente, não foi concedida ao presidente
paraguaio- processo demorou menos de 48h. Confesso que, ao ouvir a notícia do impeachment, fiquei inicialmente satisfeito. No entanto, devemos ser fiéis aos nossos princípios
e nunca ceder às emoções, que podem trazer satisfação momentânea, mas podem nos levar a apoiar decisões com
consequências terríveis para as instituições e , por extensão, para o bom
desenvolvimento do capitalismo. Portanto, a destituição de Lugo deve sim ser combatida por todos que defendem a democracia. É preciso pensar antes de ceder às reações instintivas.</div>Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-36561065354128517432012-05-17T15:31:00.000-03:002012-05-18T17:00:39.868-03:00Descubra se você é heterodoxo<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você acredita que o
mercado nacional dever ser protegido para gerar emprego no país?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: large;">Você acredita que
os preços no Brasil são elevados (carros, hotéis, juros) por culpa das
empresas, que são excessivamente gananciosas, e não do governo que impõe
elevados impostos?</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você acredita que o
governo deve controlar, via estatais, setores “estratégicos” como a
exploração de recursos naturais?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você acredita em
Keynes– gasto do governo eleva o PIB-, mesmo no longo prazo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você atribui o
crescimento brasileiro às políticas sociais e não ao cenário externo favorável a países exportadores de
commodities nos últimos 10 anos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você acredita que o
lucro é algo essencialmente ruim pra a sociedade, pois é resultado da
exploração de trabalhadores e consumidores?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você dá muito
importância às chamadas falhas de mercado (externalidades, por exemplo) e
esquece as falhas de governo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você utiliza com
frequência palavras como capitalismo selvagem, fé cega no mercado, capital
financeiro, mundialização, consumismo, movimentação da economia e geração de empregos?<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você não acredita
no sucesso das privatizações da década de 1990 apesar de pagar apenas 15 reais
para obter uma linha de telefonia móvel?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você acredita que o
relativo sucesso do presente deve ser atribuído ao atual governo (Lula +Dilma)
e não ao governo anterior que fez uma série de reformas estruturais importantes?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você não credita a
FHC a paternidade do Plano Real e sim ao Presidente Itamar franco que pediu a
volta do fusca e assistiu ao desfile de carnaval com uma mulher nua?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você admira a
postura de confronto do atual governo, à la Cristina Kirchner, com os
bancos privados?Pior, você acredita que tal confronto se reverterá em benefícios para o consumidor?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você acha um
absurdo pagar estacionamento em shoppings, mas não se incomoda muito em pagar
flanelinha em via pública e supostamente gratuita?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Você acredita que
pequenas e médias empresas são necessariamente virtuosas, enquanto que empresas grandes necessariamente prejudicam o bem-estar econômico?<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Quando algum conhecido vai para os Estados Unidos você faz questão de afirmar que prefere a Europa e que não compra nada?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Se você respondeu
positivamente a pelo menos seis das questões acima considere-se um economista
heterodoxo, caso contrário ainda há esperança, especialmente se você tiver
menos de trinta anos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;">Vai aqui mais uma provocação, a título de descontração,
mas que guarda paralelo com a demonização das grandes empresas e simpatia
pelas pequenas: Você torceu pelo time mais fraco na Champions League
apesar do rival mais forte jogar um futebol espetacular? Independentemente das respostas às outras questões, uma resposta positiva a esta questão significa que existe um heterodoxo em você, pronto para aflorar a qualquer
momento.</span></div>Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-16000855834971964472012-04-17T10:19:00.000-03:002012-04-17T10:19:25.916-03:00Novos inimigos da economia brasileira: os bancos<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na semana passada os vilões eram
os produtos chineses, o que determinou uma série de medidas protecionistas e
prejudiciais ao consumidor brasileiro. Nesta
semana o governo encontrou um novo vilão da economia brasileira: os bancos privados. Mandou Caixa e
BB baixarem seus juros e reclamou publicamente, através do ministro Mantega,
dos bancos que não fazem nada para reduzir o spread, o maior do mundo. A exemplo do que ocorre na política de defesa
comercial, o governo ataca os problemas no setor bancário de forma pontual,
desorganizada e voluntariosa. O mercado bancário brasileiro é sim problemático,
mas culpar unicamente os bancos é mais um exemplo de uma postura populista
antimercado, que coloca apenas nas costas das instituições bancárias a
responsabilidade pelos juros estratosféricos pagos pelo tomador de empréstimo
no Brasil. Ora, no capitalismo não há bondade ou maldade, as empresas buscam
maximizar seus lucros, o que é perfeitamente legítimo e não deve ser demonizado em princípio.
No lugar de utilizar bancos sob seu controle (BB e Caixa) para baixar juros na
marra, o governo deveria adotar medidas estruturais para criar um ambiente mais
competitivo no setor. Exemplos seriam políticas de redução da assimetria de
informação entre bancos e tomadores de crédito para reduzir inadimplência e os
juros - como o cadastro positivo-, introdução de legislação mais abrangente que
permitisse ao emprestador reaver pelo menos parte do valor emprestado – como já
ocorre no caso de veículos e imóveis - e redução dos impostos. O governo não
demonstrou empenho em nenhuma dessas áreas. O cadastro positivo, por exemplo,
que permite aos bancos identificar os bons pagadores e, portanto, cobrar juros
mais baixos, ainda não possui eficácia, pois não foi regulamentado pelo governo.
Os impostos continuam elevadíssimos e a inadimplência continua nas alturas. Enquanto isso, o Brasil tem os juros mais
elevados do mundo, o carro mais caro e atrasado do mundo, os hotéis mais caros
do mundo, etc. O mercado bancário possui as conhecidas falhas de mercado –
elementos que impedem o melhor funcionamento do mercado. No entanto, o maior
problema é a falha de governo, que tributa muito, investe pouco e não cumpre
seu papel regulatório de forma adequada. Em suma, é muito fácil culpar os
bancos, que possuem uma imagem negativa junto à população. No entanto, boa parte
dos problemas do setor depende da correta atuação do governo e não de medidas
populistas, de eficácia limitada e desestabilizadoras, como a redução dos juros dos bancos sob
controle estatal. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-32300752498551901752012-03-12T17:29:00.000-03:002012-03-12T17:30:54.844-03:00Previdência<br />
<div class="MsoNormal">
O governo dá alguns sinais do rompimento da inércia verificada até o momento e demonstra que, quando o governo deseja, as reformas tão
necessárias ao desenvolvimento do país passam no congresso com surpreendente
facilidade. Refiro-me à recém aprovada reforma da previdência do funcionalismo
público, que diminuirá as distorções atuais de um sistema que permite que poucos
beneficiários (servidores) sejam responsáveis por déficit superior àquele
encontrado no regime geral, onde se incluem todos os outros trabalhadores
brasileiros. A nova forma de contribuição praticamente iguala o servidor
público ao trabalhador comum, como não poderia deixar de ser. Por que a sociedade
deve subsidiar, como o faz atualmente via orçamento, benefícios generosos para
um determinado grupo? Não devemos esquecer que servidores públicos
já possuem outros benefícios questionáveis, como estabilidade e salários relativamente
altos (em alguns casos). Celebremos então a reforma. No entanto, ainda há muito
pela frente. Pena que o governo não utilize todo este poder em seu primeiro
mandato para aprovar tantas outras reformas importantes para o país já citadas
anteriormente no Blog. Enquanto isso, devemos nos iludir com a enganosa estatística
do PIB brasileiro, que faz muitos acreditarem que o Brasil é mais rico que o
Reino Unido. </div>Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-26725667026043858192012-01-24T13:39:00.000-03:002012-01-25T09:06:05.214-03:00Economyth Buster: Estacionamento de graça em Shoppings!Não irá demorar a chegar a outras cidades brasileiras as leis municipais, já em vigor em Salvador e Recife, que proíbem shoppings de cobrar estacionamento. À primeira vista, o consumidor parece se beneficiar às expensas dos lojistas e proprietários dos shoppings. Será? Exemplos são fartos de leis com conseqüências indesejadas que acabam por prejudicar os pretensos beneficiados. Este caso não é muito diferente. Preços existem para regular demanda e oferta. Com preço tabelado (zero), há excesso de demanda, especialmente por parte de consumidores oportunistas que estacionam no shopping para freqüentar outro lugar, ocupando vaga daquele cliente que deseja freqüentar o centro de compras. Portanto, nos horários ou datas de pico, não será surpresa o consumidor, que ficou feliz com a aprovação da lei em seu município, não conseguir encontrar vaga disponível. É possível fazer um esforço para chegar mais cedo e pegar seu lugarzinho, mas nesta situação haveria um custo: deixar de ir ao shopping em seu horário/dia preferido. A avaliação deste custo com o benefício de não pagar pelo estacionamento não deve ser homogênea entre os indivíduos. Alguns, se não muitos, certamente preferirão pagar 4 ou 8 reais para fazer suas compras com relativa tranqüilidade em seu horário/ dia preferido. Portanto, mesmo na ausência de outros efeitos a serem discutidos adiante, não é claro o benefício para todos os consumidores. <br />
Existe também uma análise dinâmica. No médio prazo, os shoppings repassarão (em parte) este prejuízo ao lojista, através de aluguel e condomínios mais caros, que por sua vez aumentará os preços de seus produtos. O repasse pode não ser total, como discutido neste blog anteriormente, mas algo irá sobrar para o consumidor. Em suma, não apenas empresários perdem com a lei, consumidores menos dispostos a enfrentar fila, chegar mais cedo ou escolher outro dia para suas compras também perdem bem-estar. Por outro lado, alguns consumidores ganham conforme discutido anteriormente, mas o grande vencedor é aquele freqüentador oportunista que vai poder estacionar de graça em zona nobre da cidade para trabalhar ou usufruir de serviços em prédios vizinhos aos shoppings. Existe a possibilidade de evitar o comportamento oportunista ao exigir compra para não pagar estacionamento, mas a lei, pelo menos a válida em Recife, nem mesmo isto permite. Como não gosto de deixar indecisão em análises deste Blog, sou contra esta lei, assim como tantas outras de caráter populista que agridem o princípio da livre iniciativa e prejudicam parte significativa dos consumidores.Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-74275129779695767062011-12-20T11:43:00.000-03:002012-01-25T09:11:44.050-03:00Coreia do Norte X Coreia do Sul<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">A morte de ditador coreano nos faz lembrar do mal causado pela economia planejada inspirada pela ideologia Marxista que demoniza o lucro e o capital. Um mesmo povo que compartilhava uma mesma cultura,língua e história foi dividido em dois países. Um adotou o “famigerado capitalismo” e o outro a ideologia comunista. A Coreia do Sul apostou no mercado como elemento central da produção e distribuição de bens e serviços. Em busca do lucro privado, capitalistas da Kia, LG, Samsung e Hyundai expropriaram o trabalho de milhões de coreanos. O irmão do Norte preferiu adotar o Estado como planejador central. Daí vem a pergunta: Qual dos dois se tornou um país moderno, de primeiro mundo, e qual deles continuou pobre? Pista: o irmão rico possui uma renda per capita de 29000 dólares (quase três vezes a brasileira) contra 1800 do irmão pobre.</span></div>Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-51755279006010319632011-11-03T15:29:00.001-03:002011-11-03T15:29:43.893-03:00Meia entrada<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;">A lei da meia entrada ficou em evidência
recentemente após tentativas da FIFA de impedir a compra de ingressos para
jogos da copa pela metade do preço. Meia entrada em cinemas, teatros e eventos
esportivos parece ser um direito legítimo pra estudantes que, em geral, vivem
sob condições financeiras limitadas. No entanto, do ponto de vista da análise
econômica, cabe perguntar quem perde com esta medida. Claramente todos
concordam que o grupo de não-estudantes é prejudicado. No entanto, com relação
às empresas, o resultado não é tão óbvio assim.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;"> Já ouvi um argumento que
defende que as empresas se beneficiam, pois podem discriminar preços, cobrando
meia entrada de quem está disposto a pagar pouco (estudantes) e valor
cheio para quem está disposto a pagar muito. Apesar de ser um raciocínio
sofisticado e baseado em teoria econômica, o argumento é falacioso pois, a não
ser por uma incrível coincidência, a razão ótima de preços do ponto de vista da
empresa não é 50% do preço cheio. Poder ser, por exemplo, 55,60,70%
ou até mesmo valor inferior a 50%. Tudo vai depender das preferências dos dois
grupos de consumidores. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;">Portanto, exceto pela coincidência citada
anteriormente, as firmas não maximizam lucros com a meia entrada, perdendo (ou
deixando de ganhar), conseqüentemente, dinheiro. O resultado típico, quando
isto acontece, se revela na menor oferta das firmas tanto no curto como no
longo prazo. Logo, a lei da meia entrada gera perda de bem-estar agregado e
transfere renda de empresas e não-estudantes para os estudantes. Mais
interessante seria revogar tal lei e deixar que as empresas espontaneamente
ofereçam descontos para estudantes. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-size: 12pt;">Quanto ao caso específico do mundial,
muitos podem se preocupar pouco com os lucros da FIFA, mas antes de protestar
contra a imposição da entidade máxima do futebol, não devem esquecer o valor
que irão pagar pelo preço cheio do ingresso caso o governo brasileiro consiga
manter a lei da meia entrada para ingressos na copa. O argumentação deste
post também serve para outros grupos beneficiados com a meia entrada como
idosos e professores, conforme lei em algumas cidades. Neste caso, laissez-Faire, mes amis! </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-60077196773497770972011-10-14T10:27:00.001-03:002011-10-14T10:34:25.714-03:00Create Jobs!<br />
<div class="MsoNormal">
Desconfie das
políticas de criação de empregos. São amplamente divulgadas pelos políticos e
imprensa, mas fazem parte da (intelectualmente desprovida) ideologia do
dirigismo econômico, que prega que o estado deve ser o ator principal na
geração de desenvolvimento. Um bom
exemplo são as políticas protecionistas, que visam manter ou expandir o emprego.
No final, como discutido anteriormente neste BLOG , geram apenas ineficiência,
inflação e perda de emprego em nível agregado.
Políticas de subsídios (com s e não com z), sejam de abrangência regional (concedidos pelos
estados) ou nacional (concedidos pelo BNDES), também não ajudam. Beneficiam
alguns empresários e trabalhadores às custas do resto da população. O Estado, portanto, não deve conduzir
políticas que tenham como objetivo criar empregos no curto ou no médio prazo. Deve sim criar um ambiente
favorável à criação e expansão da iniciativa privada através de reformas macroeconômicas,
já citadas no post anterior, e microeconômicas como a garantia efetiva do
direito de propriedade e dos contratos. Ao se depararem com segurança jurídica
de contratos, capitalistas (empresários e poupadores como você) e
empreendedores investem mais, inovam mais
e , conseqüentemente, contratam
mais. Este cenário, sim, é mais favorável criação de Jobs, como o Steve que
acabou de falecer.<br />
No Brasil, apesar de
avanços recentes (privatização de aeroportos), ainda estamos longe de
compreender este efeito schumpetariano, como conhecido na literatura econômica.
Basta observar o recente aumento de IPI para carros importados. No entanto, Obama, com seu Jobs Act, sinaliza
que nem mesmo no país da Apple a mensagem de Schumpeter foi completamente absorvida.</div>Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-7972375701481950812011-10-04T10:31:00.002-03:002011-10-04T10:45:24.768-03:00Política industrial<br />
<div class="MsoNormal">
Artigo interessante no Economist (<a href="http://www.economist.com/node/21530958">leia aqui</a>) sobre o renovado interesse nas políticas
industriais. Depois do sucesso da China, todo o mundo, especialmente em período
de crise, deseja adotar mais intensamente este tipo de política. Não devemos nos esquecer, no
entanto, que nosso país já fez isto em larga escala, em período não muito
distante, no processo que culminou em moratória, hiperinflação e ineficiência
(produtiva e alocativa) no final dos anos 80. Alguém já pensou em calcular a perda de bem-estar
gerada pela lei de informática que impedia, na época, importações de
computadores? E por aquela outra lei que barrava completamente a entrada de
carros importados?... Certamente transfiriram-se algumas dezenas de bilhões de
reais do bolso do consumidor para uns poucos empresários.</div>
<div class="MsoNormal">
Por que deveríamos acreditar que agora daria certo? </div>
<div class="MsoNormal">
É preferível que o governo não arrisque o dinheiro do
contribuinte em novas aventuras e que faça o feijão com arroz (controle da inflação, reforma tributária, previdenciária,
privatizações de aeroportos e estradas, redução da burocracia, etc.)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Sergio
Aquino</span></div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-23257298449387910312011-09-23T15:35:00.001-03:002011-09-23T15:57:13.146-03:00Economythbuster: IMPOSTOS e CUSTOS<br />
<div class="MsoNormal">
Inauguro a seção economythbuster, que tentará desconstruir mitos
econômicos, isto é, idéias populares, mas enganosas, sobre fenômenos econômicos. O tema deste post é sobre o efeito econômico
de aumento de tributos ou de custos de
produção. Em conversas informais, já me disseram que os supermercados não se preocupariam
com o aumento de custos decorrentes das chamadas perdas (furtos de produtos) e
que as empresas, ao se depararem com aumento de impostos, não se incomodariam,
pois simplesmente, em ambos os casos, os referidos agentes econômicos repassariam
integralmente o ônus para o consumidor. Mito ou verdade? Mito, talvez o maior
de todos. O raciocínio pressupõe que as empresas repassam integralmente o
aumento e que o consumidor não reduz sua demanda.</div>
<div class="MsoNormal">
As empresas podem repassar todo o aumento. Nada impede.
No entanto, em condições normais de demanda e oferta, a perda de demanda
causada pelo aumento excessivo de preços não compensa. As empresas preferem então repassar apenas
parte do aumento ao consumidor. Não o fazem
por sentimento altruísta, mas sim para minimizarem a perda de lucros. </div>
<div class="MsoNormal">
Isto pôde ser comprovado empiricamente em estudo sobre
automóveis (<a href="http://www.anpec.org.br/revista/vol11/vol11n3p559_596.pdf">ARTIGO</a>) que realizei junto com outros dois colegas (Fancis Petterini e Victor
Hugo) que mostra que neste setor a divisão da carga fiscal é de aproximadamente
80% para o consumidor e 20% para as empresas. Ou seja, de 10000 reais de impostos,
a empresa absorve R$2000 e repassa R$8000. </div>
<div class="MsoNormal">
Existe outro
indicador indireto que revela que o mito é um mito: o posicionamento dos agentes
econômicos. Ora, se as empresas não fossem afetadas pelo aumento de impostos ou
de seus custos não veríamos empresários reclamando da volta da CPMF ou do chamado
custo Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
As empresas não são afetadas pelo aumento de custos ou tributos,
pois repassam integralmente o ônus para o consumidor..... MITO!</div>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2138089190323359703.post-82657631137157499362011-09-21T11:38:00.003-03:002011-09-21T12:18:41.418-03:00Nacional-Desenvolvimentismo<pre style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Em seminário recente, CAEN-EPGE, Prof. Pedro Cavalcanti defendeu</span></pre>
<pre style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">que o Brasil estaria caminhando rapidamente para a adoção em larga </span></pre>
<pre style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">escala de políticas desenvolvimentistas (tolerância com inflação alta,</span></pre>
<pre style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">exigência de conteúdo nacional em vários setores, política industrial </span></pre>
<pre style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">seletiva,flexibilização do direito de propriedade, novas estatais, </span></pre>
<pre style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">criação de campeões nacionais, aumento de subsídios,etc.).
Para reforçar sua tese, agora vem o aumento do IPI, cujo principal
objetivo é barrar a entrada de importados não fabricados pelas </span></pre>
<pre style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">montadoras "nacionais". Para um bom observador do mercado </span></pre>
<pre style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">isto significa impedir o crescimento das marcas coreanas e chinesas.</span></pre>
<pre style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A esperança de um mercado automobilístico mais competitivo </span></pre>
<pre style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">foi para o espaço devido à pressão das grandes montadoras, que nunca </span></pre>
<pre><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">produziram tanto quanto nos últimos anos.
Estamos de volta a era das carroças? À substituição de importações? A
volta, ou permanência, do produto ruim, caro, mas feito no Brasil?
Mantega garantiu que as montadoras não elevarão os preços. Ele vai
tabelar? Teremos os fiscais do Mantega?
Parece que o prof. Pedro está a cada dia mais correto...</span>
</pre>
Sergio Aquino de Souzahttp://www.blogger.com/profile/15981192960165538832noreply@blogger.com0