Em seminário recente, CAEN-EPGE, Prof. Pedro Cavalcanti defendeu
que o Brasil estaria caminhando rapidamente para a adoção em larga
escala de políticas desenvolvimentistas (tolerância com inflação alta,
exigência de conteúdo nacional em vários setores, política industrial
seletiva,flexibilização do direito de propriedade, novas estatais,
criação de campeões nacionais, aumento de subsídios,etc.).
Para reforçar sua tese, agora vem o aumento do IPI, cujo principal
objetivo é barrar a entrada de importados não fabricados pelas
montadoras "nacionais". Para um bom observador do mercado
isto significa impedir o crescimento das marcas coreanas e chinesas.
A esperança de um mercado automobilístico mais competitivo
foi para o espaço devido à pressão das grandes montadoras, que nunca
produziram tanto quanto nos últimos anos.
Estamos de volta a era das carroças? À substituição de importações? A
volta, ou permanência, do produto ruim, caro, mas feito no Brasil?
Mantega garantiu que as montadoras não elevarão os preços. Ele vai
tabelar? Teremos os fiscais do Mantega?
Parece que o prof. Pedro está a cada dia mais correto...
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