quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Nacional-Desenvolvimentismo

Em seminário recente, CAEN-EPGE, Prof. Pedro Cavalcanti defendeu
que o Brasil estaria caminhando rapidamente para a adoção em larga 
escala de políticas desenvolvimentistas (tolerância com inflação alta,
exigência de conteúdo nacional em vários setores, política industrial 
seletiva,flexibilização do direito de propriedade, novas estatais, 
criação de campeões nacionais, aumento de subsídios,etc.).

Para reforçar sua tese, agora vem o aumento do IPI, cujo principal
objetivo é barrar a entrada de importados não fabricados pelas 
montadoras "nacionais". Para um bom observador do mercado 
isto significa impedir o crescimento das marcas coreanas e chinesas.
A esperança de um mercado automobilístico mais competitivo 
foi para o espaço devido à pressão das grandes montadoras, que nunca 
produziram tanto quanto nos últimos anos. 
Estamos de volta a era das carroças? À substituição de importações? A
volta, ou permanência, do produto ruim, caro, mas  feito no Brasil?

Mantega garantiu que as montadoras não elevarão os preços. Ele vai
tabelar? Teremos os fiscais do Mantega?
Parece que o prof. Pedro está a cada dia mais correto...

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