O século passado ficou marcado por políticas econômicas voluntaristas.
Basta querer, editar uma lei, fazer um discurso duro, fabricar um inimigo e, por vezes, criar uma
estatal que todos os problemas são resolvidos. Foi assim com a criação da Petrobrás e Vale do
Rio Doce. Ocorreu o mesmo com as políticas de substituição de importações e com
os vários planos de estabilização de preços na década de 80. Quer acabar com a
inflação? Congele os preços e chame a população para supervisionar os preços
dos supermercados. As pessoas que embarcavam na onda ufanista do plano cruzado
eram chamadas de fiscais do Sarney (vejam vídeo abaixo).
Quer gerar empregos? Favoreça os produtores nacionais, garantindo-lhes mercado monopólio do mercado doméstico. Quer aumentar investimento? Crie uma estatal.
Acreditem, essas eram as políticas econômicas do século passado.
Felizmente foram superadas. Será? Dilma ligou para vários prefeitos para pedir
que não aumentassem preço dos transportes, aumentou imposto de importação de
automóveis, controla preço da gasolina através da Petrobrás e reduziu à força o
preço da energia elétrica- quando o país precisa, na realidade, de fortes investimentos
no setor. Quem vai investir no setor com perspectivas de lucros menores?
Quer gerar empregos? Favoreça os produtores nacionais, garantindo-lhes mercado monopólio do mercado doméstico. Quer aumentar investimento? Crie uma estatal.
Infelizmente, presenciamos a mão cada vez mais pesada do Estado na
economia com carga tributária elevada, quebra de contratos e outras atitudes
hostis ao investimento privado. Estamos de volta ao século passado, mais
especificamente aos anos 80. Vamos virar todos fiscais da Dilma!
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