Artigo interessante no Economist (leia aqui) sobre o renovado interesse nas políticas
industriais. Depois do sucesso da China, todo o mundo, especialmente em período
de crise, deseja adotar mais intensamente este tipo de política. Não devemos nos esquecer, no
entanto, que nosso país já fez isto em larga escala, em período não muito
distante, no processo que culminou em moratória, hiperinflação e ineficiência
(produtiva e alocativa) no final dos anos 80. Alguém já pensou em calcular a perda de bem-estar
gerada pela lei de informática que impedia, na época, importações de
computadores? E por aquela outra lei que barrava completamente a entrada de
carros importados?... Certamente transfiriram-se algumas dezenas de bilhões de
reais do bolso do consumidor para uns poucos empresários.
Por que deveríamos acreditar que agora daria certo?
É preferível que o governo não arrisque o dinheiro do
contribuinte em novas aventuras e que faça o feijão com arroz (controle da inflação, reforma tributária, previdenciária,
privatizações de aeroportos e estradas, redução da burocracia, etc.)
Sergio
Aquino
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